segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
KHAN ACADEMY Português - conhecem a organização?
Conhecem a organização KHAN ACADEMY?
Sem fins lucrativos, Khan Academy tem por missão contribuir para uma educação de sucesso, a qualquer hora e lugar, disponibilizando on line um conjunto de vídeo-aulas nas áreas da Matemática e das Ciências.
Ora, espreitem:
https://www.youtube.com/user/KhanAcademyPortugal
http://www.fundacao.telecom.pt/Home/KhanAcademy.aspx
Sem fins lucrativos, Khan Academy tem por missão contribuir para uma educação de sucesso, a qualquer hora e lugar, disponibilizando on line um conjunto de vídeo-aulas nas áreas da Matemática e das Ciências.
Ora, espreitem:
https://www.youtube.com/user/KhanAcademyPortugal
http://www.fundacao.telecom.pt/Home/KhanAcademy.aspx
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
TPACK - um modelo teórico a integrar na formação docente
Segundo diversos estudos, os programas de formação dos docente não lhes fornecem as experiências necessárias para que possam utilizar eficazmente as tecnologias e as ferramentas da WEB dado que as abordagens teóricas sobre as mesmas não têm grande impacto nas suas práticas.
Surgiu, recentemente, um novo conceito no contexto educativo, o modelo teórico conhecido como
TPACK (Technological Pedagogical Content Knowledge), desenvolvido pelos professores Matthew Koehler et
Punya Mishra da Michigan State University, que demonstra como três
tipos de conhecimentos, geralmente considerados independentes, se interligam e
devem ser considerados nas suas correlações na formação contínua dos docentes.
A que domínios de conhecimento corresponde este
acrónimo?
·
Cientifico (CK) – relativo ao
conhecimento dos professores sobre os conteúdos curriculares;
·
Pedagógico
(PK) – correspondente aos conhecimentos que os professores têm sobre as
metodologias e processos do ensino-aprendizagem;
·
Tecnológico (TK) – referente ao
conhecimento sobre recursos e ferramentas das TIC.
Por
que razão este modelo deve ser integrado na formação de professores?
O livro Inovação e Formação na Sociedade Digital, publicado pela
WH!TEBOOKS (disponível em http://whitebooks.pt/web/loja/inovacao-e-formacao-na-sociedade-digital-ambientes-virtuais-tecnologias-e-serious-games/), que reúne diferentes
estudos sobre a formação docente e
os ambientes virtuais de aprendizagem, organizado pelo professor universitário,
J. António Moreira et al., apresenta,
no IV capítulo intitulado
Formação de Professores para a Web 2.0: O TPACK como Referencial Teórico, a importância deste
referencial teórico na integração da formação docente, uma vez que visa identificar
a natureza do conhecimento necessário para
a integração das TIC nas suas práticas letivas, pondo a tónica na capacidade que
os docentes têm em articular, de forma eficaz e significativa, a utilização de
ferramentas da WEB 2.0.
Assim sendo, pretende-se, com este referencial, que
os docentes sejam capazes de interligar as três formas de conhecimento em
contexto de prática letiva, planificando as áreas curriculares, centradas na
correlação entre conteúdos, tecnologia e metodologia de ensino, avaliando os
resultados dessa ação pedagógica, que lhes permitirá reconhecer de forma
fidedigna os seus conhecimentos em relação ao TPACK.
Em jeito de conclusão, deixo a seguinte questão provocadora: sendo o TPACK um método de organização para programas de formação profissional para docentes, por que razão este modelo teórico ainda é desconhecido por parte da maioria dos docentes nas nossas escolas?
É evidente que a resposta tem a ver com a necessidade urgente de uma mudança de filosofia educacional que requeira uma política de formação docente de qualidade no âmbito da aplicação de modelos no ensino que possam responder eficazmente aos atuais desafios tecnológicos.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Cenários de utilização das tecnologias digitais e paradigmas educacionais emergentes - uma reflexão.
Indubitavelmente,
a Internet veio alterar a aquisição das formas de aprendizagem e a divulgação
de informação e, acima de tudo, veio revolucionar a forma como se podem
disponibilizar conteúdos e comunicar a distância, podendo ser síncrona (em
tempo real) e assíncrona (professor e aluno estão na situação de
ensino-aprendizagem em lugares e tempos diferentes). As TIC assumem uma
poderosa influência nas diversas áreas da vida social. Por conseguinte, o
sistema educativo, perante a “explosão de informação” deve ter em conta as
vantagens que a conjugação da tecnologia informática com a tecnologia da
comunicação proporciona na pesquisa e na gestão de informação, assim como na
construção das aprendizagens.
Conceitos
como e-learning, b-learning têm vindo a facilitar uma abordagem
construtivista, na qual se favorece a aprendizagem colaborativa num ambiente
virtual de aprendizagem. Esses modelos de aprendizagem oferecem um conjunto de
ferramentas – blogs, pasta de documentos/portefólio, fóruns de
discussão, chat, lista de sites, etc.) - através das plataformas
virtuais (plataforma Moodle, de referência em contexto escolar) que
favorecem uma nova dinâmica ao nível das interações e das práticas pedagógicas
inovadoras centradas na autoaprendizagem. Também as redes sociais,
principalmente, o facebook e outras ferramentas da WEB 2.0.
contribuem para a promoção de práticas pedagógicas ativas.
O professor
universitário J. António Moreira apresenta num vídeo (disponível em https://www.youtube.com/watch?v=tPNLM4dncWQ)
um conjunto de ferramentas da WEB 2.0. enriquecedoras no contexto de um
quadro pedagógico inovador, tais como: www.videoscribe.com, www.tricider.com, www.pedomatic.com, entre
outras.
Na verdade,
recriar uma Escola Aberta ao
contexto das novas aprendizagens, tendo como base uma educação aberta e
colaborativa em rede, torna-se um grande desafio, tendo em conta a resistência
dos professores mais tradicionais face às mudanças, pois a maioria destes
professores, apegados ainda ao quadro, ao giz/caneta e ao manual escolar,
sente-se ainda não preparada para abraçar este ambiente virtual de aprendizagem
que o associa a uma espécie de espaço de ficção científica. Trabalhar com smarphones,
android phones, tablets na sala de aula é inconcebível para estes
professores.
De facto, é
fundamental que a Escola aprofunde o conhecimento sobre as TIC para responder à
diversidade das necessidades e expectativas dos alunos. Segundo M.I. Candeias e
J.A. Silva, na sua publicação - A
nossa sala de aula já é maior que o planeta Terra! – “(..) a comunicação
por meio digital é propiciadora de desenvolvimento, ao permitir a partilha do
conhecimento entre pessoas que, individualmente ou no interior dos seus grupos
de reflexão, poderão não só aceder, mas melhor ainda, provocar a expansão desse
conhecimento de acordo com os seus interesses e possibilidades.” Por
conseguinte, para se desenvolver uma construção coletiva das aprendizagens e
competências no âmbito da partilha da informação, uma vez que vivemos numa sociedade conectada, que requere o
conhecimento da manipulação das ferramentas, das plataformas e dos interfaces
online, é, efectivamente, importante apostar na qualificação profissional dos
agentes educativos, através da formação superior ou de cursos gratuitos, de
modo a promover práticas pedagógicas ativas que enriqueçam potencialidades na
construção de um espaço pessoal de aprendizagem num paradigma educacional
emergente que permita “a sustentabilidade pedagógica no plano da mediação
das interações” (Professor Paulo Dias - Revista EFT: http://eft.educom.pt).
Ora, "definir
uma estratégia de angariação", citando o professor J. António Moreira,
parece ser um bom ponto de partida para mudar a posição dos professores mais
tradicionais, uma vez que a qualificação dos agentes educativos é
fundamental neste novo processo; a formação profissional nas áreas das TIC é
uma estratégia exequível. Como a formação docente neste campo é abrangente,
cabe às escolas e aos centros de formação docente corresponsabilizarem-se e
sintonizarem as suas necessidades, proporcionando uma oferta de ações de
formação mais diversificada no âmbito da utilização das tecnologias digitais e
paradigmas educacionais emergentes, direcionando, por exemplo, os professores
com menos qualificação nesta área para a experimentação das novas ferramentas
da WEB 2., de maneira a que as encaram como uma mais-valia na sua praxis, já
que a Internet é um complemento da aula.
Frequentar um curso de ensino híbrido parece-me uma proposta
interessante ao nível da integração das TIC ao ensino, já que poderá
possibilitar a autoaprendizagem num contexto de personalização aplicável numa
experiência de nova aprendizagem. Ora, o professor assume um novo papel, o de coach,
um orientador capaz de envolver ativamente os alunos na aquisição de
competências de informação e comunicação através de um processo colaborativo e
de “mediação da interacção social e cognitiva nas comunidades de
aprendizagem” apresentando “novas direções para o desenvolvimento do
pensamento na conceção, organização e práticas da educação aberta e em rede na
sociedade digital”( Professor Paulo Dias). Além disso, neste modelo há um
aspeto muito importante a ter em conta: o papel das tecnologias no
desenvolvimento da capacidade comunicativa entre professor e alunos numa
relação pedagógica mais próxima e eficaz, pois o professor torna-se um mediador
mais disponível para responder às necessidades dos seus alunos em qualquer hora
e local (Professor J. António Moreira).
Concluindo,
se o verdadeiro potencial da educação em rede se alicerça nas conexões entre
internautas e na aprendizagem colaborativa, em ambientes virtuais de
aprendizagem, então, a Escola Aberta, conectada com o mundo, deve fazer uma
reflexão mais aprofundada, repensando na formação dos professores e outros
agentes educativos, uma vez que a passagem, mesmo sendo gradual, do ensino
presencial para o ensino a distância não é linear, pois envolve adaptações
significativas a este novo contexto, nos ensinos básico e secundários. O desafio
é exigente, mas ter uma atitude pró-ativa é determinante no processo da
evolução das aprendizagens.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Educação e TIC - missão impossível?
Na era dos avanços tecnológicos, em que se pretende uma educação aberta e colaborativa em rede, para além dos muros da sala de aula, a escola estará preparada para manipular a diversidade de ferramentas que promovem práticas pedagógicas ativas?
Não é uma missão impossível, é antes um desafio para todos os professores que se querem conectar com o Mundo. Para tal, criatividade, inovação, conhecimento de novos softwares são competências a adquirir em formações de qualificação profissional, para que todos os professores sejam capacitados para mudar as suas práticas através de ferramentas tecnológicas eficazes para a construção das aprendizagens e para a formação de estudantes autónomos e responsáveis.
Não é uma missão impossível, é antes um desafio para todos os professores que se querem conectar com o Mundo. Para tal, criatividade, inovação, conhecimento de novos softwares são competências a adquirir em formações de qualificação profissional, para que todos os professores sejam capacitados para mudar as suas práticas através de ferramentas tecnológicas eficazes para a construção das aprendizagens e para a formação de estudantes autónomos e responsáveis.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Projetos audiovisuais e sua divulgação no Youtube - recursos para promoção do Francês nas escolas
Atualmente, o Francês é uma disciplina com fraca adesão em termos de alunos inscritos no Ensino Secundário.
Ora, uma forma de motivar os alunos a frequentar esta disciplina é precisamente criar projetos ativos, utilizando recursos ditos não tradicionais que possam envolver os alunos numa prática acional, nas atividades letivas, e dar uma maior visibilidade às mesmas na comunidade escolar, como por exemplo, recorrendo à ferramenta audiovisual e ao Youtube como canal de divulgação desses projetos.
Apresento-vos, pois, duas experiências, no âmbito do tema da Promoção do FLE, que dinamizei no Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo (São Domingos de Rana), com duas turmas, uma de 9ºano e outra de 11ºano (que jamais esquecerei!), e com a preciosa colaboração da RTA da escola.
Trata-se da produção de dois videoclips, se assim se pode dizer, cujo conteúdo transpõe os muros da sala de aula. Convido-vos a desfrutar das imagens divertidas e da música francesa!
Ora, uma forma de motivar os alunos a frequentar esta disciplina é precisamente criar projetos ativos, utilizando recursos ditos não tradicionais que possam envolver os alunos numa prática acional, nas atividades letivas, e dar uma maior visibilidade às mesmas na comunidade escolar, como por exemplo, recorrendo à ferramenta audiovisual e ao Youtube como canal de divulgação desses projetos.
Apresento-vos, pois, duas experiências, no âmbito do tema da Promoção do FLE, que dinamizei no Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo (São Domingos de Rana), com duas turmas, uma de 9ºano e outra de 11ºano (que jamais esquecerei!), e com a preciosa colaboração da RTA da escola.
Trata-se da produção de dois videoclips, se assim se pode dizer, cujo conteúdo transpõe os muros da sala de aula. Convido-vos a desfrutar das imagens divertidas e da música francesa!
Já pensaram em criar um livro digital?
"Criar um livro digital" pode ser um projeto inovador e muito giro em qualquer disciplina. Que tal criar uma pequeno conto coletivo de turma na disciplina de Português, ou então, um breve artigo sobre um conteúdo histórico na disciplina de História, em suporte digital? Que tal experimentarem?
Aqui vai um link que vos pode dar umas dicas:
http://www.livrosdigitais.org.br/
Aqui vai um link que vos pode dar umas dicas:
http://www.livrosdigitais.org.br/
Como as NTIC nos podem surpreender...
Vejam este magnífico filme que vai certamente encantar os amantes de livros:
Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Produção artística de Mike Stilkey feita a partir de livros
O que veem? Livros empilhados formando uma escultura pintada pelo artista norte-americano Mike Stilkey que utiliza as capas e as lombadas dos livros como se fossem telas, onde desenha e pinta as suas personagens. Que tal?
O Sótão do Paraíso - um dos meus tesouros
Este é um dos grandes tesouros que guardo no coração da minha biblioteca: o meu primeiro livro, escrito por mim.
"Num sótão, quatro crianças procuram o tesouro do avô nas caixas e nos baús guardados pelo tempo, sob o olhar atento de seres fantásticos que ali estão presos no silêncio e no pó do passado.
Nesse sótão, acontecem maravilhas: histórias contadas, brincadeiras, diversões, dança, teatrinhos, circo e descobertas de pedaços de vida.
O Sótão do Paraíso é uma alegoria, figurando um lugar mágico, onde estão guardados os valores mais preciosos do passado da família.
Trata-se de um texto infanto-juvenil, género teatral, dividido em oito cenas, que aborda temas como: a infância, o sonho, a imaginação, a fantasia, a liberdade, a ação, em oposição aos valores superficiais, à indiferença, ao comodismo e ao medo."
Nesse sótão, acontecem maravilhas: histórias contadas, brincadeiras, diversões, dança, teatrinhos, circo e descobertas de pedaços de vida.
O Sótão do Paraíso é uma alegoria, figurando um lugar mágico, onde estão guardados os valores mais preciosos do passado da família.
Trata-se de um texto infanto-juvenil, género teatral, dividido em oito cenas, que aborda temas como: a infância, o sonho, a imaginação, a fantasia, a liberdade, a ação, em oposição aos valores superficiais, à indiferença, ao comodismo e ao medo."
Hoje, procurei, no baú das recordações, informações que me fizessem reviver a existência deste sótão mágico e decidi pesquisar na Net. Por magia, encontrei um link da escola - EB1/JI Condes da Lousã - que divulgou no seu blog a notícia sobre a representação de O Sótão do Paraíso, pelo grupo teatral- “Os Contos que Eu te Vou Contar”. Claro, fiquei comovida, até porque não conheço a escola! É bom saber que a minha história teatral encantou estes meninos.
Conclusão: graças ao blog desta escola, fiquei a saber que O Sótão do Paraíso anda por aí a viajar no coração das escolas.
O Sótão do Paraíso até já teve direito a um nome numa das salas de aula e a um lugar no coração da biblioteca da Escola EB1/JI Rómulo de Carvalho!
Os dez direitos do leitor
Como um romance, de Daniel Pennac, é um livro surpreendente! O autor confronta o leitor com a pressão inerente ao ato de ler que se traduz em fracasso. Quantas crianças ou jovens não são maravilhados pela leitura por serem obrigados a ler?! Este livro, antes de mais, mostra-nos que a liberdade nos conduz ao prazer da leitura, isenta de regras rígidas, e que todo o leitor tem direitos.
Eis os dez direitos do leitor, segundo Daniel Pennac, apresentados nas ilustrações engraçadas de Quentin Blake.
Eis os dez direitos do leitor, segundo Daniel Pennac, apresentados nas ilustrações engraçadas de Quentin Blake.
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